A Prefeitura de São Paulo publicou dia 7, no "Diário Oficial" municipal, o edital de licitação do Complexo Anhembi. O documento prevê a venda, em lote único, do total de ações de titularidade do município de São Paulo na São Paulo Turismo (SPTuris) - empresa proprietária da área.
O preço mínimo de venda é de R$ 1,7 bilhão, pago à vista ou em parcelas mensais, com prazo de quitação pela empresa optante até dezembro de 2020. O Complexo do Anhembi tem 400 mil m2 e fica na zona norte da capital paulista. O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse ao Valor que a prefeitura vai deixar de gastar R$ 2 bilhões em 15 anos com a operação do complexo. Somado ao valor de venda, o benefício total é de R$ 3,7 bilhões para o município, disse.
Covas adiantou que, além das licitações que já estão foram lançadas, o município estuda incluir no plano de privatizações e concessões outros serviços e aparelhos urbanos, entre os quais o serviço funerário e alguns parques.
Além do Complexo Anhembi, já estão em processo licitatório o Terminal Princesa Isabel (região central), a Zona Azul (vagas de estacionamento rotativo), o Parque Ibirapuera (incluindo outros cinco aparelhos públicos), o Parque Municipal Chácara do Jockey, o mercado municipal de Santo Amaro e o Complexo do Pacaembu. Poderão participar do leilão com edital do Anhembi empresas brasileiras ou estrangeiras, instituições financeiras e fundos de investimento em participações (FIPs), atuando isoladamente ou em consórcio. O certame será processado pela B3, e a entrega das propostas está prevista para 2 de abril. Na ocasião, os interessados deverão entregar três envelopes distintos, lacrados e rubricados. A abertura das propostas será em 9 de abril.
Fonte: Valor Econômico - 07/02/2019