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Veículos híbridos: como funciona sua tecnologia?

 

O powertrain dos veículos evolui constantemente, assim como as novas tecnologias agregadas aos motores a combustão. A eficiência energética e o desempenho estão entre o foco das inovações e, nesse contexto, o carro híbrido vem ganhando popularidade em todo o mundo. Os motores menores ganham cada vez mais aceitação, porque usam menos peças e ocupam menor espaço, o que reduz o peso do automóvel.
E você? Já está por dentro desse conceito? A seguir, compreenda o que é exatamente um carro híbrido, como ele funciona e de que forma o Rota 2030, estratégia do Governo Federal focada no desenvolvimento automotivo do país, pode contribuir!
O que é um veículo híbrido?
Em linhas gerais, híbrido é um veículo alimentado por dois tipos de motores: combustão e eletricidade. Assim, ele consegue funcionar com gasolina, etanol ou diesel e, ainda, ter um propulsor elétrico. Dessa forma, o sistema reúne os pontos positivos de cada uma dessas fontes de energia.
Por um lado, os modelos de motor a combustão conseguem uma boa autonomia pela facilidade de abastecimento, porém a queima de combustível resulta em poluentes dispensados ao meio-ambiente.
Já a fonte elétrica, por outro lado, faz a autonomia e o tempo de recarga das baterias ser um desconforto ao usuário. Entra, então, a facilidade dos carros híbridos: eles conseguem aproveitar os pontos positivos dos diferentes tipos de motores, trazendo muitas vantagens ao motorista, como praticidade, conforto e autonomia.
Qual é a diferença entre veículo híbrido e elétrico?
Ambos os modelos são uma resposta muito eficiente aos apelos em prol do meio ambiente. Afinal, conciliam o bom desempenho e contribuem para um ar mais limpo. Porém, existem diferenças importantes.
O carro híbrido é desenvolvido a partir de alta tecnologia, sendo movido por eletricidade e combustível. As duas fontes de energia podem funcionar tanto individualmente quanto de forma conjunta, gerenciados por um sistema inteligente.
Já o veículo elétrico não conta com um motor movido a combustão. Por isso, as emissões de CO2 são nulas durante seu uso. Entretanto, ele depende de estações para recarga, pois tem uma única fonte de energia.
Como funciona o veículo híbrido na prática?
Por meio dos dois propulsores, cada motor cumpre suas próprias funções. A fonte elétrica pode ser de dois tipos, aquelas que têm um plug-in (com tomada para carga na rede elétrica) ou a “tradicional”, cuja carga vem da frenagem e também através do motor à combustão interna, que funciona como um gerador.

Já o motor a combustão faz o veículo continuar em movimento e vai gerar energia para o propulsor elétrico.
Em alguns modelos não é necessário nem recarregar as baterias pois o motor elétrico transforma o próprio movimento das frenagens em energia. O combustível também será exigido em situações que demandam mais potência, como na estrada ou em ladeiras.
Em alguns modelos, é possível escolher um modo de direção, no qual o sistema vai economizar mais ou menos combustível, em troca de uma potência maior ou menor. De qualquer maneira, ele sempre será econômico. Na cidade, eles chegam a fazer 40 km por litro, como o BMW i8, uma economia bastante considerável.
Como é o sistema híbrido flex?
O carro híbrido flex adiciona uma função importante ao motor à combustão: a capacidade de queimar tanto o etanol quanto a gasolina. Tal inovação permite ao modelo ser movido por três diferentes fontes de energia.
Dessa forma, o híbrido flex representa diversas vantagens ao mercado, aos usuários e ao meio ambiente. Ele contribui para a redução dos gases que intensificam o efeito estufa, sobretudo nas grandes cidades.
Cabe ressaltar que a eletrificação do veículo é o futuro da indústria automotiva.
Os motores elétricos estarão cada vez mais presentes no mercado. Além de serem mais eficientes e limpos se comparados aos motores de combustão, eles ainda conseguem converter 95% da energia dos motores em força nas rodas. Nos modelos movidos a combustão, o valor não ultrapassa os 35%.
Qual é a relação do Rota 2030 com os carros híbridos?
O programa Rota foi criado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e tem por objetivo alterar o sistema de tributação de veículos elétricos e híbridos. Esses incentivos são fundamentais para fomentar investimentos dos fabricantes do setor aqui no país. O decreto reduz a alíquota do IPI referente aos carros híbridos elétricos de 25% para uma tabela entre 7% a 20%, conforme o peso e a eficiência energética do veículo.
Existe ainda o projeto para diminuir o imposto daqui a alguns anos, quando o Rota 2030 chegar à segunda fase. O plano completo terá 15 anos de duração, e a ideia é que os carros fabricados por aqui sejam mais eficientes, seguros e confortáveis.
Essa nova Política Automotiva Brasileira tende a incentivar o avanço do híbrido e da eletrificação no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeiva), a venda no setor representa apenas 0,3% do volume de veículos leves vendidos no país como potencial para o crescimento.
Fonte: Automotive Business, 05/06/2021

Categoria: Geral


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