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Vaivém de risco do flanelinha (Belo Horizonte/MG)

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Difícil encontrar algum motorista de Belo Horizonte que nunca tenha sido intimidado, extorquido ou até agredido por flanelinhas que atuam irregularmente nas ruas da cidade. Novos casos surgem a cada dia e ligam um alerta. Muitos são detidos pela Polícia Militar (PM), mas acabam liberados, pois, normalmente, respondem por um crime de baixo potencial ofensivo, que é o exercício ilegal da profissão.

Mas as ações de dois homens chegaram ao extremo. Um guardador de carros foi detido depois de ameaçar mulheres e idosos no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul. Outro flanelinha foi preso depois de atirar em um soldado da PM no Bairro Lourdes. Ele já tinha sido encaminhado para a delegacia na última semana.

O retorno dos flanelinhas detidos às ruas é comum. Eles respondem por um crime de baixo potencial ofensivo, o crime de exercício ilegal da profissão, com pena de 15 dias a três meses de detenção ou multa. Quando flagrados, são levados para a Delegacia Adida ao Juizado Especial Criminal, onde são ouvidos e liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o que garante que eles passarão por uma audiência judicial.

O trabalho de flanelinha não é regulamentado. Só podem atuar nas ruas lavadores de carro cadastrados pela prefeitura, com área de atuação delimitada em um quarteirão. Ele pode lavar o carro por um valor combinado com o motorista previamente, mas não pode cobrar por guardá-los estacionados em via pública. Atualmente, a Prefeitura de Belo Horizonte tem o cadastro de 1,2 mil lavadores, que são autorizados a exercer a profissão.

Fonte: Estado de Minas - BH - 24/05/2018

Categoria: Geral


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