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Tecnologia não atrai cliente mas é essencial nos estacionamentos

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Por Jorge Hori*

Estacionamento não é uma demanda primária. É sempre uma demanda derivada da demanda principal que pode ser o local de trabalho, de compras, de lazer, de educação, de saúde e outros.

Uma primeira alternativa para o empresário de estacionamento é se instalar no local onde ocorre a demanda primária.

Para isso ele tem que enfrentar a concorrência que vai do próprio gerador da demanda primária, como dos seus concorrentes da atividade que disputam a preferência daquele.

No caso dos shopping centers, vários dos seus administradores, percebendo que é o seu negócio que gera a demanda dos estacionamentos, resolveram assumir a operação dos estacionamentos.

Quando eles optam pela terceirização da operação, há uma grande competição entre os operadores, envolvendo competência gerencial, tecnologia e preços.

A tecnologia não é condição de atração do cliente, mas a condição para manutenção do contrato e para melhoria dos resultados econômicos.

O cliente de um estacionamento de shopping center não vai a este porque tem uma tecnologia mais avançada do que de outros shoppings. Ele vai pela atratividade das lojas, da oferta de alimentação, do lazer etc. Ou pela sua localização. A tecnologia do shopping não é um diferencial de atratividade. Mas a falta dela pode resultar na desistência de ir ao shopping.

Uma alternativa para a empresa de estacionamento para ter a operação é assumir a propriedade imobiliária, seja mediante construção, como pela compra ou por associação de capital.

Este é o modelo assumido pelas empresas líderes do setor.

* Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.

NOTA:

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.


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