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Setor acompanha tendência de recuperação econômica

 

Por Jorge Hori* - As perspectivas econômicas para o 4º trimestre de 2019 pouco ou nada mudaram após o contundente discurso de Jair Bolsonaro na ONU (Organização das Nações Unidas).

Para os agentes econômicos e políticos brasileiros, fora o tom, foi o que já se esperava. Já os agentes econômicos externos seguirão esperando pela concretização das reformas prometidas e sinais de repercussão positiva dessas reformas. Não darão maior importância ao discurso.

Em agosto o mercado formal de empregos teve a maior alta mensal desde 2013, último ano do crescimento consistente do mercado de empregos. Das 121.387 vagas criadas, praticamente a metade foi gerada no setor de serviços, o que reflete tanto uma pequena melhoria do consumo das famílias, como a flexibilização das leis trabalhistas. Houve um grande salto cuja sustentação ainda não está consolidada, mas é um sinal positivo em relação à lenta recuperação da economia.

O setor de estacionamento de veículos, embora com pequena participação no conjunto do mercado de emprego, acompanhou a evolução. Passou de um saldo negativo de 58 vagas, no conjunto do país, em julho, para uma criação positiva de 53 vagas. Mas ficou abaixo do mesmo mês de 2018, quando foram criadas 90 vagas, no conjunto de todas as capitais do país.

A cidade de São Paulo é a que tem maior movimento. Criou 97 vagas em agosto de 2019, abaixo das 160 criadas em julho de 2019, mas superior às 88 criadas em agosto de 2018, um crescimento de 10%, muito superior ao do conjunto do mercado de empregos.

As tendências continuam apontando para uma recuperação lenta da economia brasileira, sem maiores turbulências econômicas, mas fortemente sujeita a turbulências políticas.

 

* Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.

NOTA:

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.


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