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São José deve concluir até o fim do ano estudo sobre estacionamentos subterrâneos

Proposta é construir empreendimentos na região central, com investimento da iniciativa privada; valores estimados variam entre R$ 59,8 milhões e R$ 256,5 milhões

A Prefeitura de São José dos Campos espera concluir até o fim desse ano os estudos sobre a implantação de estacionamentos subterrâneos na região central da cidade. A realização desses estudos foi uma promessa de campanha do prefeito Felicio Ramuth (PSDB) na eleição de 2020.

No mandato passado, já foram realizados estudos preliminares sobre as áreas que poderiam receber esses estacionamentos – foram avaliados cinco locais da região central – e também sobre o custo dos empreendimentos – o mais barato deles foi orçado em R$ 59,8 milhões e o mais caro em R$ 256,5 milhões.

O estudo realizado agora, a cargo da equipe de projetos especiais, analisa a viabilidade econômica da proposta, já que a ideia do governo tucano é de que todo o investimento seja realizado pela iniciativa privada.

Caso o estudo aponte que o projeto tem viabilidade econômica, a gestão Felicio deverá lançar um edital de concessão para definir qual empresa ficará responsável por construir – e depois explorar comercialmente – o espaço. Caso o estudo conclua que o empreendimento não é viável, o projeto deve ser arquivado.

PROJETO.

A ideia de construir estacionamentos subterrâneos na região central de São José foi inspirada em empreendimentos existentes em São Paulo – na capital, ao menos desde a década de 1990 essa solução já é adotada.

Com base em projetos de São Paulo, a Prefeitura de São José estima que, para a construção dos estacionamentos no município, o gasto fique em R$ 7.127,20 o metro quadrado – valor corrigido até o mês de outubro de 2020.

Cada projeto inclui escavação e construção das estruturas, que teriam três pavimentos de subsolo.

Dos projetos orçados, três ficariam no Centro. Um deles, na Praça Afonso Pena, teria 36 mil m2 e custaria R$ 256,5 milhões. Outro, na Praça Dr. João Mendes, teria 8,7 mil m2 e custaria R$ 62 milhões. O terceiro, na Praça Cônego Lima, teria 8,4 mil m2, e custaria R$ 59,8 milhões. Também foram cotados dois projetos em outros bairros da região central. Um deles ficaria no Parque Santos Dumont, na Vila Adyana – com 12 mil m2, custaria R$ 85,5 milhões. O outro ficaria no Jardim Aquarius, na Praça Deputado Ulisses Guimarães – com 24 mil m2, custaria R$ 171 milhões.
Fonte: O Vale, 03/09/2021

Categoria: Geral


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