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Quatro cidades que colocaram em prática o pedágio urbano


As principais cidades do mundo têm pensado em soluções de mobilidade não centradas em carros. Entre elas, vem ganhando destaque a taxação de congestionamentos, também chamado de “pedágio urbano”. A ideia é simples: o poder público cobra uma taxa para que veículos trafeguem nos locais mais congestionados. Isso reduz a circulação de carros nessas regiões. Embora, em tempos de pandemia, muitas cidades, como São Paulo, estejam com os níveis de congestionamentos abaixo do normal, em alguns meses espera-se que o trânsito pesado nas grandes metrópoles retorne. Há alguns anos, taxar congestionamentos poderia ser visto como algo sem sentido, mas, como engarrafamentos são problemas cada vez mais centrais na qualidade de vida de quem vive em grandes cidades, a proposta já não soa tão estranha.
Ao longo das últimas décadas, a principal solução para essa questão foi o aumento da capacidade das vias, dos limites de velocidade e das vagas de estacionamento. Porém, em vez de desafogar o fluxo de veículos, isso acabou reforçando o modelo de deslocamento urbano centrado no carro. Segundo o economista Eduardo de Araújo Pinheiro Silveira, o pedágio urbano é interessante porque, diferentemente de formas de restrições taxativas, como o rodízio de placas adotado em São Paulo, não há proibição de trânsito. Em vez disso, há um redimensionamento da demanda. Dessa forma, é possível reduzir o volume de trânsito nas regiões desejadas sem medidas mais drásticas e direcionar o ônus financeiro apenas para quem decide manter a circulação.
Opções mais sustentáveis - Outro ponto positivo do pedágio urbano se refere à possibilidade de financiamento de outros modais. Em algumas cidades, tem-se estudado o uso do valor recolhido com essa taxa para investimento em calçadas, ciclovias e no estímulo à circulação a pé ou de bicicleta. Dessa forma, quem opta pelo carro financia a estrutura de quem faz opções mais sustentáveis. Conheça quatro cidades ao redor do mundo que optaram por essa experiência de redução de tráfego.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Mobilidade - SP - 29/07/2020

Categoria: Geral


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