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Porsche 911 Cabriolet é para quem sabe brincar


É um alento dirigir um carro baixinho, colado ao asfalto. Mais do mesmo é falar do design do 911, que nesta oitava geração tem linhas delicadas e musculares sem abrir mão da elegância.
Para abrir ou fechar a capota com mecanismo em forma de “Z” são necessários apenas 12 segundos. A operação, bastante silenciosa, pode ser feita em velocidades de até 40 km/h.
A cabine tem acabamento primoroso, com comandos totalmente focados no motorista. Parece até um cockpit, pelo formato dos botões. Algo que causa estranheza é o seletor de marchas, pequeno e delicado. A tendência é usar apenas um dedo para operá-lo, não a mão toda como estamos acostumados. Já a tela da central multimídia é bastante intuitiva, responsiva e traz gráficos de alta resolução.
O ronco que sai do escapamento quando o seletor — do lado esquerdo, como é esperado nos Porsches — é girado desencadeia profundas emoções. É o despertar do motor 3.0 de seis cilindros contrapostos que rende 450 cv e 54,1 kgfm de torque. A sinfonia é complementada pelo câmbio PDK de dupla embreagem de oito marchas, que entrega toda essa vitalidade para as rodas traseiras.
Está certo que um 911 Carrera S dificilmente será o carro do dia a dia, mas é engraçado como ele pode mostrar tantas facetas para se ajustar ao que o motorista procura. São cinco modos de condução: Individual, no qual é possível escolher as configurações de preferência, Wet, que deixa o carro mais seguro em pistas molhadas, Normal, Sport e Sport Plus.
No Normal, o 911 fica mais amigável e silencioso, já que o isolamento acústico melhorou 10% em relação à geração anterior. Mesmo assim, a suspensão é firme e as imperfeições no asfalto não passam despercebidas. Se em seu caminho há muitas lombadas e valetas, esse talvez não seja o carro para você.
Para uma condução bastante divertida, o modo Sport resolve a situação. O carro fica na mão e oferece um controle excepcional. A direção elétrica, que já é firme normalmente, fica ainda mais rígida e com precisão admirável. Dá para entrar em curvas em velocidades altas sem se preocupar com saídas de traseira.
Mas se você quer emoção, experimente ativar o modo Demônio, ou Sport Plus. E para ouvir o coração bater acelerado, ative também o botãozinho da alegria Sport Response na base do volante. Ele ajusta motor e engrenagens para oferecer o máximo desempenho por 20 s. A reação ao comando do acelerador se intensifica e o câmbio passa a trocar as marchas em giros mais altos. Não é à toa que a aceleração de zero a 100 km/h baixa de 3,7 s para 3,5 s. Desempenho de superesportivo, que tem preço aproximado de R$ 730 mil.
Fonte: Autoesporte, agosto 2020

Categoria: Mundo do Automóvel


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