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Perspectivas dos setores econômicos


Por Miriam Novaes - Apesar do ano atípico de 2020, em função da pandemia e a busca de equilíbrio entre preservar a saúde da população, de um lado, e a manutenção das atividades econômicas, de outro, os diversos setores reagiram de maneiras diferentes.
O setor de shoppings centers, por exemplo, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em 2020 teve a inaugurações de sete empreendimentos, três deles em São Paulo, e os outros em Pernambuco, Goiás, Bahia e Paraíba. Para este ano, estão programadas mais 13 inaugurações em diversos Estados, numa demonstração da confiança na recuperação econômica a partir do segundo semestre.
Em São Paulo, um cenário mais otimista começa a se formar com o fim da fase vermelha e a implantação da fase de transição, o que permitiu a reabertura dos shoppings no último domingo, dia 18, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Governo de São Paulo. O horário de funcionamento ainda é reduzido: diariamente das 11h às 19h.
Por outro lado, o retorno das medidas de ajuda aos negócios de menor porte tem sido uma das reivindicações dos setores mais atingidos pela segunda onda da pandemia de Covid-19.  Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), por exemplo, 91% das empresas do segmento não conseguiram pagar integralmente as folhas salariais em abril.
Com investimento de R$ 5 bilhões, o governo deve confirmar, nos próximos dias, o retorno do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que financia pequenos negócios com juros baixos e regras simplificadas. Esse programa foi criado em maio de 2020 pelo governo federal para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e manter empregos durante a pandemia. As empresas beneficiadas tinham o compromisso de preservar o número de funcionários e puderam utilizar os recursos em investimentos e capital de giro.
O Ministério da Economia aguarda ainda a aprovação do projeto que flexibiliza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, que também deverá ser votado ainda nesta semana.
O projeto que altera a LDO de 2021 retira um dispositivo que obrigaria o governo a compensar os dois programas temporários com corte de despesas em outras áreas ou com aumento de tributos e de outras fontes de receita.
A instabilidade econômica e as dúvidas sobre o futuro do mercado é o que mais tem preocupado os empresários desde o início da pandemia. Superar este momento delicado exige, entre outras ações, a mobilização dos setores para adotar medidas para reduzir o impacto das restrições e também buscar a parceria de entidades como o Sindepark, que defende os interesses e auxilia na tomada de decisões das empresas associadas.
Miriam Novaes, jornalista, responsável pelo Parking News

Categoria: Artigos


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