Parking News

Duas importantes estradas do País, Régis Bittencourt, nome do trecho da BR-116 que liga São Paulo a Curitiba, e Fernão Dias, que une São Paulo a Belo Horizonte, estão às vésperas de sair do abandono. Dia 9 de outubro deverão ser conhecidos os operadores privados que vão operar as duas rodovias pelas próximas décadas. Nas mãos de gestores privados, certamente o número de acidentes e de mortes cairá, mas o preço da segurança será a tarifa de pedágios. Em 2006, na BR-116, no trecho da serra Cafezal, de 30 km, único ainda não duplicado da rodovia, ocorreram 305 acidentes, quase um por dia.
Pedágios são pouco bem-vindos, ainda mais por se entender que é uma das muitas bitributações que o País pratica. A Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), incidente sobre o combustível, teoricamente deveria ser revertida para a infra-estrutura. O fato é que novos pedágios, engavetados há dez anos, estão de volta. O governo federal reviu a modelagem e, para reduzir o impacto das tarifas nos sete trechos que vai licitar este mês, dispensou o valor da outorga.
Já o governo de São Paulo, que se prepara para licitar 1,6 mil km após anos de jejum de pedágios, entende que o valor da outorga é necessário. O Estado tem as melhores e mais seguras rodovias do País, mas também as que cobram pedágios mais caros.
Fonte: Gazeta Mercantil (SP), 26 de setembro de 2007

Categoria: Geral


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