Parking News

Longe de um consenso (Manaus/AM)

zonaazulriobranco-224

O sistema de estacionamento rotativo Zona Azul acumula críticas e enfrenta resistências para operar plenamente desde sua implantação no Centro de Manaus, em janeiro deste ano. Tanto que só passou a funcionar com a cobrança de taxas no dia 30 de junho, após inúmeros ajustes, como a redução no valor cobrado por hora. Dia 17, alguns dos personagens envolvidos nessa questão voltaram a externar sua insatisfação com o sistema. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomercio-AM) divulgou uma nota afirmando que o comércio da área, uma das mais tradicionais da atividade, está perdendo clientes em função do Zona Azul. Ex-guardadores de veículos (flanelinhas) que atuavam nas ruas onde o sistema foi implantado, por sua vez, fizeram um protesto pedindo soluções para os trabalhadores ainda fora do projeto.

A Fecomércio-AM afirmou na nota que o Zona Azul tem esvaziado o Centro porque muitos consumidores não querem mais ir ao local devido a dificuldades enfrentadas pelo modelo de estacionamento adotado – rotativo, que só permite o veículo permanecer três horas na vaga. O presidente da federação, José Roberto Tadros, disse que o sistema dificulta o acesso ao comércio.

Redução de R$ 0,15 na tarifa e condições diferenciadas

Preço e falta de condições diferenciadas para moradores e aqueles que trabalham no bairro (cujos veículos precisam ficar mais de três horas estacionados) foram alguns dos questionamentos iniciais que, após muita pressão, foram em parte revistos pela prefeitura e pela empresa. O valor do estacionamento por hora foi reduzido de R$ 3 para R$ 2,45. Contudo, no modelo rotativo, o motorista que ultrapassar o prazo máximo de permanência de três horas poderá ter o veículo autuado pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans).

No caso dos comerciários, a tarifa custa a metade do valor normal. Já os moradores têm isenção de cobrança. E as vantagens são válidas somente para as pessoas que realizaram o cadastro na sede do Consórcio Amazônia.

Fonte: A Crítica - AM - 18/07/2018

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Sindepark divulga pesquisa Centro – Parte 4

Em continuidade ao levantamento da região do Centro, que foi dividida em cinco partes, o Sindepark divulgou os resultados relativos à parte 4, delimitada pela R. Mauá, Av. Mercúrio, Av. Rangel Pestana (...)

Guincho contra os donos da rua (Vitória/ES)

Moradores de Vitória poderão solicitar o serviço de guincho para a retirada de veículos estacionados de forma irregular em frente a garagens, sobre a faixa de pedestres ou em vagas destinadas a idosos (...)


Seja um associado Sindepark