Parking News

Mais de 1 milhão de pessoas utilizam a bicicleta para se locomover na Baixada Santista diariamente, de acordo com a Associação Brasileira de Ciclistas (ABC). Além de ser saudável e não poluente, o veículo também auxilia na redução do congestionamento viário. O problema, porém, é encontrar um lugar seguro para guardá-la, seja para ir ao trabalho ou a qualquer outro compromisso.
Há ciclovias que ligam cidades da região. Outras estão em construção. Em Santos, são 31,6 quilômetros de pistas exclusivas para ciclistas.
Mas é difícil encontrar espaço adequado para estacioná-las. Em Santos, estima-se que sejam feitas 46 mil viagens de bicicleta por dia, mas há apenas 851 vagas nos 63 bicicletários públicos disponíveis. Nessa questão nós ainda estamos atrasados.
"Já tinha que ter mudado isso, principalmente com a construção das novas vias exclusivas para os ciclistas", reclama o presidente da ABC, Jessé Teixeira Félix. Ele cita outro problema: a segurança. Roubar bicicletas é muito fácil.
Mais dificuldade
Em Praia Grande, por exemplo, o Litoral Plaza Shopping dispõe de 200 vagas demarcadas para bikes - a maior oferta em estabelecimentos do gênero na região - para os clientes que optam por esse tipo de transporte. No entanto, o serviço não é gratuito.
Ao custo de R$ 1,00, o usuário pode deixar a bicicleta durante todo o dia. Em Santos, o Hipermercado Extra, na Avenida Ana Costa, também oferece para os clientes um espaço exclusivo para deixar a bicicleta durante as compras. O ideal é que todos os lugares tivessem (bicicletários).
Modelo internacional
São Vicente abriga um estacionamento para mais de 400 bicicletas. Localizado no Centro da Cidade, o local é particular e, segundo os funcionários, tem lotação máxima atingida todos os dias. Cada ciclista tem à disposição uma corrente para trancar o veículo.
O valor do serviço é R$ 1,25 ao dia. A ideia de abrir um estacionamento exclusivo para esses veículos surgiu depois que o proprietário, Marcelo Vasquez, esteve na Holanda. Ao tentar alugar um carro, ele foi informado de que naquele país as bicicletas são prioridade.
Na capital, Amsterdã, onde a população é de aproximadamente 800 mil pessoas, no último ano havia pelo menos 880 mil bicicletas à disposição. "A fórmula é simples: se investíssemos em estruturas para bicicletas, poderíamos exportar ainda mais o nosso petróleo, que não seria destinado a ser combustível para os carros. O dinheiro recolhido com isso poderia ser investido na educação e na saúde", pensa Marcelo Vasquez, que prepara a implantação de um sistema informatizado para sua garagem de bicicletas.
Fonte: A Tribuna (Santos), 20 de setembro de 2014

Categoria: Mercado


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