Parking News

O efeito cascata esperado como reajuste da Zona Azul, que passou a valer da 1º, não deve surtir efeito, pelo menos neste primeiro momento, nos estacionamentos privados da capital paulista. Dos 12 estabelecimentos visitados dia 30 pelo Diário, em quatro regiões da capital, oito disseram que não pretendem seguir a Prefeitura, que passou a cobrar R$ 5 para estacionar nas áreas restritas - hoje a Zona Azul custa R$ 3.
A reportagem conversou com gerentes ou proprietários de três estacionamentos em Santana, na Zona Norte, três no Tatuapé, na Zona Leste, quatro no Centro, em frente ao Mercadão Municipal, e dois na Vila Mariana, na Zona Sul.
Além dos oito que garantiram manter o valor cobrado atualmente, três disseram não ter certeza se vão onerar um pouco mais o motorista e apenas um cravou o aumento. Foi o caso do Estacionamento EF Park, localizado na Rua Alferes Magalhães, no Tatuapé. Hoje, estacionar por 30 minutos no local custa R$ 5; uma hora vale R$ 8; as demais, R$ 2; e o período, R$ 15. Desde o dia 1º, os valores são de R$ 7, R$ 9, R$ 3 e R$ 18, respectivamente. "A maioria das folhas (de Zona Azul) é vendida no mercado paralelo, na rua. Hoje, o preço na mão desse pessoal é de R$ 5 e vai custar no mínimo R$ 7. Mesmo com esse reajuste que vamos fazer, a clientela está garantida, pois aqui tem seguro", disse o gerente do local, Wilson Roldão.
A cabeleireira Josi Matos se diz refém de todos esses reajustes. "Eu duvido que não vão aumentar (os estacionamentos). Todos vão. E nós não temos para onde fugir. Se corremos da Zona Azul e dos estacionamentos, caímos nas mãos dos flanelinhas."
No Centro, os preços das garagens são os mais caros. A hora mais barata gira em torno de R$ 20. "Não vamos mudar por conta da Zona Azul", garantiu o gerente do estacionamento São Bento Park, Arlon Nascimento. "Nossa política de preços não tem relação com a Zona Azul", disse Martelo Dionisio Silva, um dos responsáveis pelo Gira Park, também no Centro.
O SINDEPARK (sindicato da categoria) informou que não interfere no valor cobrado. "O preço leva em consideração, principalmente, o valor do aluguel, que compromete grande parte do faturamento da empresa."
Fonte: Diário de S. Paulo, 31 de julho de 2014

Categoria: Mercado


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