Parking News

Economia brasileira recua 0,2% no 1º trimestre, com queda generalizada

setorservicos-229

O PIB (Produto Interno Bruto), medida da produção de bens e serviços do país, caiu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, frente aos últimos três meses de 2014, para R$ 1,408 trilhão. Foi o pior resultado desde o segundo trimestre do ano passado, quando o PIB recuou 1,4%, segundo dados divulgados dia 29 pelo IBGE. No quarto trimestre do ano passado, o PIB havia subido 0,3%.

A queda foi generalizada. Dos grandes setores analisados, apenas a agropecuária teve alta, de 4,7% (leia mais abaixo). O setor de serviços caiu 0,7% e a indústria, 0,3%. Houve também queda nos investimentos pelo sétimo trimestre seguido.

O cálculo já leva em consideração nova metodologia indicada pela ONU.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB recuou 1,6%.

Nesta base de comparação, foi a maior queda do PIB desde o segundo trimestre de 2009 (-2,3%), quando a economia ainda sofria os impactos da crise iniciada no mercado hipotecário americano.

No acumulado dos últimos quatro trimestres (12 meses), o PIB recuou a um ritmo de 0,9%. É a primeira vez que esse tipo de indicador tem retração desde o quarto trimestre de 2009, quando houve queda de 0,2% no PIB.

Os economistas consultados pela agência internacional Bloomberg esperavam em média uma retração maior, de 0,6% no primeiro trimestre em comparação ao último trimestre de 2014.

Essas projeções, contudo, variavam desde queda de 0,1% da FGV (Fundação Getúlio Vargas) a até uma baixa 1% pela consultoria Tendências.

OFERTA

Já pelo lado da produção (oferta), a indústria continua um destaque negativo, com queda de 0,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação aos três últimos meses de 2014.

Um dos pilares do crescimento da economia nos últimos anos, o setor de serviços, que responde por algo como 70% do PIB brasileiro, teve queda de 0,7% no primeiro trimestre.

"O comércio já estava negativo no trimestre anterior. Foi a piora do consumo das famílias que puxou os serviços para o campo negativo", disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Fonte: Folha de S. Paulo, 29 de maio de 2015

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

15% das MPEs devem demitir nos próximos meses

Apenas 9% das micro e pequenas empresas pretendem realizar contratações de mão de obra nos próximos três meses. A principal dificuldade para a manutenção e crescimento dos negócios para 32% dos empres (...)

Ford lança serviço de carros compartilhados

A Ford vai colocar à disposição do público em Londres o GoDrive, serviço experimental de compartilhamento de carros. O sistema, desenvolvido internamente pela montadora, oferece uma frota de veículos (...)

Zona Azul invade os bairros de Santo André (ABC)

As vagas de Zona Azul em Santo André não estão limitadas apenas a áreas centrais do município, onde se concentra a maior parte do comércio. Os estacionamentos rotativos estão se alastrando para divers (...)

Carros de entrada ganham espaço com a crise

De janeiro a abril deste ano, os carros de entrada voltaram a ser a principal escolha entre os consumidores que parcelaram um zero-quilômetro. A fatia de mercado desses veículos está em 25,8%, ante 23 (...)


Seja um associado Sindepark