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Comércio paulistano dá sinais de crescimento


De acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), desde a primeira quinzena de setembro as pessoas da capital paulista passaram a consumir um pouco mais. Uma prova disso foram as vendas, que durante esse período registraram alta de 14,6% na comparação com o mês de agosto. E quando comparada às mesmas duas semanas de 2020, o cenário foi ainda mais positivo, com a recuperação da economia do varejo registrando 24,4%.

A curva que aponta para uma recuperação das perdas causadas pela pandemia está ascendente desde maio, impulsionada pelo Dia das Mães. Só que desde então, com a maior flexibilização do comércio, com o aumento da vacinação e o crescimento da mobilidade nos centros urbanos, os comerciantes passaram a vender mais. Por isso, as perspectivas é de que em 2022 a economia volte a crescer na capital.

"Hoje, ainda estamos recuperando o que foi perdido a partir do distanciamento social que começou lá no início de 2020", afirmou Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP. "Só podemos considerar um crescimento depois que atingirmos e superarmos os números de antes da pandemia", pontua.

Apesar de os mais pobres terem contribuído para o aumento do consumo (por conta do dinheiro recebido pelo auxílio emergencial), Solimeo afirma também que grande fatia da população que está indo às compras agora é outra. “A economia está sendo impulsionada em sua maior parte pelas pessoas que já podiam comprar durante o isolamento social e não compravam, porque não saíam de casa”, destaca.

Semana Brasil 

Um outro impulsionador da movimentação da economia em São Paulo foi a Semana Brasil, um festival de promoções de empresas do varejo e prestadores de serviços dispostos a oferecer descontos e promoções vantajosas para seus clientes, que aconteceu entre 3 a 13 de setembro em todo País.

Comparado com o mesmo evento realizado no ano passado, o crescimento foi de 35,7%. "Apesar de parecer algo considerável, é preciso levar em consideração também que o contexto daquela ocasião era outro, com mais restrições ao comércio, menos mobilidade urbana e menos vacinas à disposição da população", lembra Solimeo. Portanto, se a base de comparação for a Semana Brasil de 2019, uma época sem pandemia, o aumento nas vendas foi de 1,1%.
Fonte: SuperVarejo, 20/09/2021

Categoria: Geral


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