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Americana faz adequações ao sistema da Área Azul (SP)

 

Depois de inúmeras reclamações de motoristas de Americana, a Prefeitura e a empresa Estapar, responsável pela administração do sistema de estacionamento rotativo da Área Azul digital, implantaram dia 1º duas mudanças no serviço instalado no início de fevereiro na cidade.

As novidades foram o aumento do tempo para efetuar o registro em pagamento nos setores localizados no entorno dos hospitais de 20 minutos para 60 minutos e também a possibilidade de utilização do tempo de estacionamento em mais de um setor. De acordo com a Prefeitura, as mudanças visam oferecer mais tranquilidade aos usuários que frequentam os hospitais e, ao mesmo tempo, garantir que existam vagas disponíveis, pois antes da implantação do sistema rotativo havia dificuldade de vagas para emergências. Estão disponíveis ainda dez vagas para pacientes que fazem hemodiálise.

Outras mudanças serão implantadas após o Carnaval, como a ampliação do tempo máximo de permanência em cada setor de 2 horas para 4 horas; a criação de vagas especiais denominadas área Branca, em frente aos hospitais, com tempo de estacionamento livre por até 30 minutos, visando atender casos emergenciais; e a utilização do tempo de estacionamento em mais de um setor. Além dessas mudanças, o prefeito Omar Najar determinou que haja a revisão do posicionamento das vagas de idosos e autorizou a concessionária em períodos específicos, previamente aprovados pela prefeitura, a realizar descontos nas tarifas de 4 horas. E, em sintonia com a Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia), a possibilidade de tarifa de 30 minutos quando for utilizado o sistema por meio do aplicativo.

Polêmica O serviço de Zona Azul implementado em Americana no dia 1º de fevereiro é um dos mais modernos do Estado, operado com o sistema de estacionamento rotativo informatizado controlado por terminais fixos de atendimento, os chamados parquímetros. Só que o que era para facilitar a vida da população gerou mais reclamações que elogios de moradores. A polêmica começava pela forma de pagamento. Embora o novo serviço apresente a facilidade de pagamento por aplicativo de celular, agora não é mais aceito dinheiro para pagar a Zona Azul; os terminais aceitam somente moedas ou cartão de crédito. Desde a modernização do serviço, o valor por hora para carros se manteve em R$ 2,50, mas sem a tolerância de 15 minutos para paradas rápidas como havia antes, enquanto que paramotos passou a ser cobrado R$ 1 por hora.

Antes da digitalização, motociclistas não precisavam pagar. Além do preço da tarifa, as vagas reservadas para a Área Azul digital mais que triplicaram na cidade, saltando de 600 para 2.020, sendo 382 para motocicletas, 108 para idosos, 44 para deficientes, 36 de parada rápida (Zona Branca), 24 para carga e descarga e 11 para embarque e desembarque. No Centro, virou missão quase impossível encontrar um espaço no solo público sem uma placa na mesma rua lembrando da obrigatoriedade de pagamento da Zona Azul, e comerciantes já sentem queda no movimento por causa disso.

Fonte: Correio Popular - Campinas - 05/03/2019

Categoria: Geral


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