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Águas Claras tem frota proporcionalmente igual à do Rio (DF)

 

Águas Claras sofre com os problemas de uma metrópole. A cidade, a mais verticalizada do Distrito Federal, foi planejada para ter prédios com, no máximo, 12 andares. Entretanto, o governo, à época, alterou o projeto original e, hoje, há edifícios com mais de 30 pavimentos. Agora, o brasiliense começou a sentir os impactos da localidade inflada. Não há estacionamentos suficientes, faltam equipamentos públicos, como delegacias e hospitais, e os congestionamentos se expandiram das vias para dentro dos condomínios residenciais.

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2018, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), mostra que 161.184 pessoas residem em Águas Claras.

O levantamento mostra, ainda, que 86,8% dos domicílios de Águas Claras têm pelo menos um veículo na garagem. De acordo com o estudo, são 46.837 automóveis na região administrativa. Além disso, há 3.294 motocicletas e 19.427 bicicletas. A quantidade de veículos chega a ser maior do que em outras cidades do DF com população maior.

Além disso, o total de veículos em Águas Claras se aproxima de grandes capitais brasileiras. Na cidade do Rio de Janeiro, a segunda cidade mais populosa do Brasil, com 6.688.927 moradores, a taxa média de veículos por 100 mil habitantes é de 30.437. A diferença ante a região administrativa fincada entre Taguatinga, Vicente Pires e Guará é de apenas 4% — o índice é de 29.059 por habitante.

Por causa disso, quem vive em Águas Claras precisa se adaptar ao tráfego pesado.

Ausência de estacionamento

Com o crescimento de Águas Claras, outro problema enfrentado pelos moradores é a falta de estacionamentos. Geralmente, quem vive em prédios tem direito a uma vaga de garagem e deixa os outros veículos estacionados do lado de fora dos edifícios, ocupando vagas que poderiam ser usadas por pessoas que estão de passagem ou por consumidores. “O fluxo de carros na região é constante. Próximo à entrada do Park Way e do balão em frente ao Supermercado Big são onde pego mais trânsito”, reclama o empresário Vitor César Soares.

A maior dificuldade, porém, está na busca por estacionamentos. “Quando tenho de esperar clientes não há um local específico de parada. O estacionamento público é sempre cheio. Já os particulares são caros. A média de uma hora custa de R$ 10 a R$ 15”, calcula.

Fonte: Correio Braziliense, 24/01/2020

Categoria: Geral


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