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40% das ciclovias de São Paulo têm condição ruim de manutenção, diz estudo

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Uma auditoria da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) avaliou que 40% da rede cicloviária da capital paulista está com qualidade ruim de manutenção, com pintura desgastada ou apagada, buracos na via e sinalização ruim.

O levantamento foi realizado entre setembro e outubro. Ao todo, 19 critérios foram analisados para avaliar a situação de 257 vias entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas, calçadas partilhadas e calçadas compartilhadas.

Por manutenção, o estudo considerou principalmente a pintura (inadequada ou desgastada), mas também elementos como qualidade do pavimento - por exemplo, se tem buracos -, além de sinalização, como placas. 

Os itens mais mal avaliados foram sinalização vertical, pintura, sinalização nos cruzamentos e indicação de pictogramas (desenho ou pintura de bicicleta na via). Sombra na estrutura e largura da via também foram avaliadas negativamente.

Entre as ciclovias mais mal avaliadas na região central de São Paulo em relação à manutenção está um trecho de120 metrosna Rua da Consolação (onde a ciclovia percorre o canteiro central), além da Alameda Cleveland e da Praça Julio Prestes.

As zonas leste e sul também apresentaram vias com avaliações negativas, como a ciclofaixa da Avenida Professor Alipio de Barros, no Jardim Helenda, em São Miguel Paulista. Na zona sul, as ciclovias da Avenida Atlântica próximo ao Parque Guarapiranga também tiveram avaliação ruim em relação à manutenção.

A qualidade do tipo de pavimento - concreto, paralelepípedo ou asfalto - e os obstáculos como raízes de árvores, por exemplo, foram os mais bem avaliados. Tiveram notas boas vias da zona oeste da capital, como as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Helio Pellegrino.

A auditoria considerou que a rede cicloviária de São Paulo possui484,8 kmde extensão, com ciclovias (137km), ciclofaixas (306km), calçadas partilhadas (16km) e ciclorrotas (1km). No levantamento, foi possível avaliar480,1 kmde infraestrutura na cidade, pois4,7 kmsão trechos que não possuem sinalização porque não foram implantados ou porque os trechos foram retirados parcial ou totalmente, descaracterizando a infraestrutura cicloviária.

A gestão do prefeito Bruno Covas informou que já executou a manutenção de42 quilômetrosde infraestrutura cicloviária em vias por onde passou o programa Asfalto Novo.

Fonte: O Estado de S. Paulo, 10 dezembro 2018

Categoria: Geral


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